domingo, 3 de junho de 2007

Cavaleiro Azul

Para ler ouvindo qualquer uma da Enya.


Esta frio, eu estou em uma rua estranha, será um sonho? Com certeza é um sonho. Ou não? Eu estou vendo uma porta, não, é uma loja. Mas que frio, a neve começa a cair. Parece que a loja esta aberta, que luar estranho.
Tem uma mulher de verdade em uma caixa de boneca no canto da loja, eu vejo um Porshe lá no fundo, mais que tipo de lugar é esse? Há uma montanha de ouro em um quarto com a porta entre aberta. Eu acho que tem de tudo aqui.
- Você quer levar algo? - quase morro de susto quando o homem se aprozxima por trás de mim e fala isso.
- Acho que não, eu não tenho dinheiro - disse meio sem jeito.
- Aqui você não precisa de dinheiro só precisa me dar alguma coisa que tenha com você. - Algo que eu tenha, ta muito frio, eu não vou dar uma peça da minha roupa para esse cara.
- Por enquanto eu estou só olhando.
Que lugar incrível será que tem de tudo aqui?
- Aqui o senhor pode encontrar de tudo o que quiser. - Diz o homem como que respondendo ao meu pensamento.
Bem se há de tudo aqui será que tem...
- Aquilo ali quanto custa? - Pergunto ao homem.
- Qualquer coisa que você queira trocar.
- Pode ser os meus óculos?
- Sim pode.
- Ok mais me deixa olhar outras coisas primeiro.
Ando por toda a loja mais não consigo pensar em outra coisa que não seja aquilo.
Sento-me no Porshe, não tem nada a ver comigo. Há uma roupa de morcego com botas e cinto, já passei desta fase. Um tapete voador, não, muito distante dá minha realidade.
Eu volto para aquilo.
- Posso toca-la? - pergunto meio sem jeito.
- Claro. - diz o vendedor.
- Mais será que eu consigo levantar esta espada?
- Tente - diz o homem com a voz calma.
Eu prefiro primeiro admirar. Admirar a espada.
A espada repousa em uma caixa de vidro onde posso ler em escritos elficos Alma dos Céus, (Eu sei ler em elfico?) tem o cabo que perece ser de veludo azul. Abro a urna de vidro com dificuldade, pois é bem pesada. Vou tentar levantar espada, pois ela é muito grande e parece muito pesada. Tento levanta-la. Algo de estranho acontece, não estou mais na loja, sou um cavaleiro usando uma armadura de metal azul (?), estou balançando a espada sobre a minha cabeça a mesma espada que a pouco eu nem conseguia levantar, estou correndo por uma campo onde duas legiões se enfrentam, tem algo estranho embaixo da armadura, são músculos (?). Eu estou com boa parte do corpo coberta de sangue, mais não é meu e sim dos inimigos, meu cavalo esta caído atrás de mim, estou correndo para atacar um inimigo que também corre em minha direção com um machado, ele é bem maior que eu, barbudo e cabeludo. Agora eu vou enfiar a minha espada no seu peito, ou ele vai abrir o meu crânio.
Tudo branco!
Estou de volta a loja com espada nas mãos.
- Vamos trocar - digo entregando meus óculos para o homem.
- Sim, mais qual é o seu nome?
- Cavaleiro Azul.

4 comentários:

Anônimo disse...

Esse texto me lembra muito os sonhos que temos quando crianças. Os sonhos que talvez não consigamos alcançar...
Queria trocar algo que tenho por algo que almejo, mas não é possível.

Esse texto me faz pensar também em filmes épicos... inclusive tem um em cartaz no cinema... com um ator muito BOM, em todos os sentidos... Ops... já me calei. hihihi

Beijos Brigo!!!

_Ton_ disse...

The Rise of the Blue Knight.
Apenas capitulo 1, certo? vai maquinando as continuações aí...
Abraço

ROGÉRIO FERREIRA disse...

HAVE Cavaleiro!
Gostaria eu humilde e fraco camponês de integrar-me as suas tropas. Não possuo posses e de certo riquezas. Mas carrego em meu peito um coração esperançoso e apaixonado.

Unknown disse...

Nossa Marcio tu viaja companheiro literalmente, mas gostei do texto, aliás em geral gosto dos seus textos, pois possuem sempre ou um misterio ou um humor negro....hehehehe...Bjs....