“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, e o amor, estes três; porém o maior destes é o AMOR..” (1Co. 13.13.)
Sou católico apostólico romano e FUI praticante.
E a visita do Papa me fez recordar de momentos bons e mágicos que vivi durante 6 anos da minha vida. Me lembrou dos amigos, da comunhão com Deus, das músicas, de aprender a abraçar um amigo, em praticar a solidariedade sem importar quem, me faz recordar ficar no alto de cruz como Cristo para uma apresentação. Que nem diria o compositor que tempo bom que não volta nunca mais.
Mas alegre fiquei mesmo, porque me senti Papa.
A figura humana, frágil, a figura que pode ser minha, podia ser sua, podia ser do seu amigo ao lado, a figura de um homem que pode cometer erros, que é falho, que pode ser pecador como outro homem qualquer. Me senti um sucessor de Pedro, alguém cuja missão e multiplicar as histórias de luta de um homem, histórias de milagres e principalmente num legado de esperanças. Se perguntar a você o que é Fé, prontamente você me responderá, se perguntar o que é religião, vai me enumerar uma lista imensa com prós e contras, se perguntar quem foi Cristo, vai me dizer o filho de Deus, o Messias, o cordeiro que veio redimir o pecado e levar uma mensagem de esperança. Mas se qual é sua fé? Isso de repente poderá gerar algumas duvidas e outras inquietações.
Minha Fé está em Cristo em seus ensinamentos, em seus atos e em sua vivência e a pratico diariamente nas minhas conversas com Deus, ela é pequena, difícil de ser praticada e colocada a prova, a cada assalto, criança na rua, gente passando fome. Mas minha fé me pos como um Papa. Um sucessor que tem a missão de levar adiante a história de luta e de esperança que tudo pode ser diferente. Um sucessor que pode agir na minha comunidade, na minha família, em beneficio dos meus amigos, um sucessor, como Pedro que edificou os alicerces da igreja e que acreditou que a Fé poderia mudar tudo.