Pé ante pé, ele corre e grita, olha ao redor, respira fundo e percorre imensos corredores, formando pegadas que não são solúveis, com outros pés que não os seus. Se choca contra prédios que são destruídos, salta como um deus, cai como uma criança. Vê como uma águia, escuta como tuberculosa. Se transforma em carro e “voa” na estrada, se confunde com o firmamento. Chora com tanta propriedade que faz chover. O seu sangue é tão vermelho, que tingiu as rosas. É fraco, é triste, é forte, é feliz, é mulher, é homem, é parte, e todo, é Deus, é Diabo, é guia, é perdida. É fato. Mãos tão grandes que parecem escavadeiras, se enterram no solo e removem porções hercúleas de terra, mais lagrimas transformam tudo em lago, o sorriso trás o sol que faz a alegria das crianças. Ela corre e grita. Grita, seu grito, é tão alto grito que anula o som ao redor, tão forte que é mudo, quando ela grita nada se ouve, nem mesmo seu grito. Quando não há o que fazer ela voa, olha ao redor, mas ver dói, seus olhos sangram escorrem, se transformam um vendaval, maldita natureza que não o deixa
------------------------ ---------------------------------
1º sarau do Três!
Data a ser definida entre o fim de janeiro e começo de fevereiro de 2008.
Mas este sarau não é exclusividade dos Três, pois, o convite se estende aos conviodados e as pessoas que gostam de ler o nosso blog.
Aguardem.foto: Márcio Brigo